News
Dois professores da SKEMA participam da definição do novo consenso econômico europeu
No dia 29 de agosto, a revista Le Grand Continent, em parceria com o MEDEF, publicou o resultado de vários meses de consultas realizadas no âmbito do Front Économique. Esse texto coletivo, que reúne cerca de uma centena de especialistas, propõe um roteiro para reposicionar a França na dinâmica europeia e mundial. Emmanuel Combe e Rodolphe Desbordes, professores de Economia da SKEMA Business School, participaram diretamente de um grupo de reflexão intitulado “Échanges”.
Entre os grupos de trabalho constituídos, o grupo “Échanges”, dedicado ao comércio internacional, foi copresidido por Emmanuel Combe, professor de Economia da SKEMA, e por Lorenzo Bini Smaghi, presidente do Société Générale.
A geopolítica e as novas tecnologias estão reconfigurando os fluxos comerciais internacionais em ritmo acelerado [...]
Ao lado de Emmanuel Combe, Rodolphe Desbordes, também professor de Economia e diretor do SKEMA Centre for Global Risks, também participou dos trabalhos. “Nosso grupo de trabalho, composto por especialistas, fez um diagnóstico objetivo e sem concessões da situação do comércio internacional, no contexto da guerra comercial com os Estados Unidos e das tensões com a China. Ele apresentou propostas ousadas, que foram acolhidas pelo MEDEF: podemos citar, em particular, a assinatura do acordo com o Mercosul e o estabelecimento de parcerias tecnológicas, na forma de joint ventures, com a China, nos setores em que a Europa apresenta atraso”, explica Emmanuel Combe.
Por sua vez, Rodolphe Desbordes acrescenta: “A geopolítica e as novas tecnologias estão reconfigurando os fluxos comerciais internacionais em ritmo acelerado. Nossas propostas visam garantir a posição da França, bem como de seus parceiros europeus, na nova ordem econômica mundial que está surgindo.”
As propostas se estruturam em torno de três prioridades:
- Acordos comerciais estratégicos: acelerar a conclusão de acordos de livre-comércio, em especial com o Mercosul, Austrália, Canadá, Índia e ASEAN, a fim de diversificar os mercados e garantir o abastecimento da Europa.
- Relações com a China: estabelecer parcerias tecnológicas sob a forma de joint ventures em setores em que a Europa apresenta atraso, ao mesmo tempo em que se endurecem as condições de acesso ao mercado europeu.
- Competitividade europeia: concluir o mercado único de bens e serviços, simplificar normas, adaptar a política de concorrência e reforçar os instrumentos europeus de inovação.
Paralelamente, Emmanuel Combe também participou do debate de abertura da #LaREF25, em 27 de agosto, durante o evento de rentrée do MEDEF, ao lado de Patrick Martin, presidente do MEDEF, de Anne-Sophie Alsif, economista-chefe da BDO França, de Raúl Gutiérrez Muguerza (DEACERO), de Yann Lériche (Getlink Group), de Deng Li (embaixador da China na França) e de Laurent Saint-Martin, ministro delegado responsável pelo Comércio Exterior e pelos Franceses no exterior. Esse debate, intitulado “O livre-comércio está morto, viva o livre-comércio!”, abriu as discussões do encontro anual dos empreendedores da França.